05.05.09 - 1
Acordei com a intenção de trabalhar durante a manhã, enquanto não chegasse a hora de ir almoçar e de me virem buscar para a iniciativa em Miratejo. Mas... pela janela entrava um sol quente e convidativo. Pensei em alterar o programa. Telefonei para ver se se podia alterar, até porque facilitava a vida a quem me viesse buscar. Podia.
Aliviei o saco às costas, ou aliviei um pouco as costas, fui até ao metro, atravessando uma Venda Nova a entrar e a sair do supermercado. Nem dei pelo longo percurso até ao Cais do Sodré, em carruagens quase vazias, tão diferente dos dias de semana!…, ocupado em leituras deixadas para quando possível.
No Cais do Sodré, entrei numa tenda de livros, comprei um pelos apelidos da autora – Vaz Velho –, e fui satisfizer o inusitado desejo: atravessar o Tejo de cacilheiro. Como há anos (décadas?, séculos?) não o fazia.
Como se fosse um turista/Não em viagem habitual/Como se estivesse de visita/Para ir almoçar à Floresta do Ginjal
Que maravilha aquela travessia! Nem abri um jornal, ou o livro comprado. Só tinha olhos para o sol, o Tejo e a ponte, os barcos e as velas, Lisboa ao fundo, bela, bela.
Em Cacilhas, encaminhei-me logo para o passeio do Ginjal. Aviso à entrada: perigo de desmoronamento de fachadas; a Floresta (“since 1934”!), fechada, o Gonçalves, também; alguns “pescadores” numa luta inglória para apanharem não sei que peixe, ali à borda dos barcos.
Passeei entre restaurantes, “hoje há petinga fresca e grelhada”. Entrei noutra tenda de venda de livros. Tanto se publica e tão pouco se lê. Tanto livro vendido ao peso de papel. Em saldo.
Acabei por almoçar em O Farol, o mais perto da Floresta, com um painel de mosaico à minha frente – Cacilhas, 1890 –, e logo ali, à janela, a ver o Tejo e Lisboa, a ver atracar o Palmelense.
Tomando notas no caderninho. Estas.
Acordei com a intenção de trabalhar durante a manhã, enquanto não chegasse a hora de ir almoçar e de me virem buscar para a iniciativa em Miratejo. Mas... pela janela entrava um sol quente e convidativo. Pensei em alterar o programa. Telefonei para ver se se podia alterar, até porque facilitava a vida a quem me viesse buscar. Podia.
Aliviei o saco às costas, ou aliviei um pouco as costas, fui até ao metro, atravessando uma Venda Nova a entrar e a sair do supermercado. Nem dei pelo longo percurso até ao Cais do Sodré, em carruagens quase vazias, tão diferente dos dias de semana!…, ocupado em leituras deixadas para quando possível.
No Cais do Sodré, entrei numa tenda de livros, comprei um pelos apelidos da autora – Vaz Velho –, e fui satisfizer o inusitado desejo: atravessar o Tejo de cacilheiro. Como há anos (décadas?, séculos?) não o fazia.
Como se fosse um turista/Não em viagem habitual/Como se estivesse de visita/Para ir almoçar à Floresta do Ginjal
Que maravilha aquela travessia! Nem abri um jornal, ou o livro comprado. Só tinha olhos para o sol, o Tejo e a ponte, os barcos e as velas, Lisboa ao fundo, bela, bela.
Em Cacilhas, encaminhei-me logo para o passeio do Ginjal. Aviso à entrada: perigo de desmoronamento de fachadas; a Floresta (“since 1934”!), fechada, o Gonçalves, também; alguns “pescadores” numa luta inglória para apanharem não sei que peixe, ali à borda dos barcos.
Passeei entre restaurantes, “hoje há petinga fresca e grelhada”. Entrei noutra tenda de venda de livros. Tanto se publica e tão pouco se lê. Tanto livro vendido ao peso de papel. Em saldo.
Acabei por almoçar em O Farol, o mais perto da Floresta, com um painel de mosaico à minha frente – Cacilhas, 1890 –, e logo ali, à janela, a ver o Tejo e Lisboa, a ver atracar o Palmelense.
Tomando notas no caderninho. Estas.
2 comentários:
Um dia destes, repetes a dois??:))
é p'ra já!
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