04.04.09
Depois de almoço, arranquei-me do Zambujal até ao terminal rodoviário de Fátima. Apanhei o expresso das 14, e fui lendo “o expresso”. O costume… a leitura com irritação à mistura e notas para talvez futuros “posts” ou outras coisas. Também algumas outras leituras. Uma hora e meia dá para muito…
De Sete Rios, fui até ao Museu da República e da Resistência. A homenagem ao Álvaro Rana, numa sala a deitar por fora (como ele merecia), foi comovente e contida, séria e sentida. Por vezes, até às lágrimas porque estava ali a família. Disse o que queria dizer, satisfeito por ter recordado, nas Obras Escolhidas de Álvaro Cunhal, o extracto do relatório ao 4º Congresso em que se define a posição perante os “sindicatos nacionais”, e que o Rana e eu nos conhecemos, lá para 1967, no cumprimento dessa linha política revolucionária. E na Paz. E na OIT. Um camarada que foi (é!) um exemplo e é uma saudade.
Depois, como havia tempo, fui ver o recomendado Gran Torino do Clint Eastwood. Valeu a pena. Um retrato dos Estados Unidos, feito por um homem lúcido a protagonizar de forma dorida, sofrida, o remorso da Coreia, vivendo ao lado de vietnamitas, no meio de gangs, num País feito de retalhos (dos tempos e dos espaços onde imperializou). Do filme falarei (talvez) noutra oportunidade..
Acabado o filme, fugi à “grande superfície", cheia de gente que me é estranha e andei a pé – com o pesado saco ao ombro… as Obras Escolhidas pesam – por uma Lisboa quase deserta. Jantei num restaurante encontrado aberto (tantos que procurei, por memória antiga ou recente, fechados), a (re)ler trechos do Ávaro Cunhal. Que regalo! Logo a abrir a lição sobre o querer, a necessário substituição do “não queremos” por “queremos não”, da vontade como “não independente, consciente, positiva”. Quanto se aprende!
Depois de almoço, arranquei-me do Zambujal até ao terminal rodoviário de Fátima. Apanhei o expresso das 14, e fui lendo “o expresso”. O costume… a leitura com irritação à mistura e notas para talvez futuros “posts” ou outras coisas. Também algumas outras leituras. Uma hora e meia dá para muito…
De Sete Rios, fui até ao Museu da República e da Resistência. A homenagem ao Álvaro Rana, numa sala a deitar por fora (como ele merecia), foi comovente e contida, séria e sentida. Por vezes, até às lágrimas porque estava ali a família. Disse o que queria dizer, satisfeito por ter recordado, nas Obras Escolhidas de Álvaro Cunhal, o extracto do relatório ao 4º Congresso em que se define a posição perante os “sindicatos nacionais”, e que o Rana e eu nos conhecemos, lá para 1967, no cumprimento dessa linha política revolucionária. E na Paz. E na OIT. Um camarada que foi (é!) um exemplo e é uma saudade.
Depois, como havia tempo, fui ver o recomendado Gran Torino do Clint Eastwood. Valeu a pena. Um retrato dos Estados Unidos, feito por um homem lúcido a protagonizar de forma dorida, sofrida, o remorso da Coreia, vivendo ao lado de vietnamitas, no meio de gangs, num País feito de retalhos (dos tempos e dos espaços onde imperializou). Do filme falarei (talvez) noutra oportunidade..
Acabado o filme, fugi à “grande superfície", cheia de gente que me é estranha e andei a pé – com o pesado saco ao ombro… as Obras Escolhidas pesam – por uma Lisboa quase deserta. Jantei num restaurante encontrado aberto (tantos que procurei, por memória antiga ou recente, fechados), a (re)ler trechos do Ávaro Cunhal. Que regalo! Logo a abrir a lição sobre o querer, a necessário substituição do “não queremos” por “queremos não”, da vontade como “não independente, consciente, positiva”. Quanto se aprende!
2 comentários:
O meu final de tarde no sábado foi diferente. Aliás, de noite. Foi nas cantigas de resistência...
É bom ver gente nova, mais nova que o 25 de Abril (este sempre novo!) cantar adriano, Zeca, Fausto, etc. por aí adiante...
Emoções diferentes, mas emoções fortes!
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