Un petit con
et une petite conne,
ça fait quoi?
Des petits cons
et des petites connes...
faz de conta que o que é, é!... avança o peão de rei.
...
o mistério difícil
em que ninguém repara
das rosas cansadas do dia a dia.
José Gomes Ferreira
o mistério difícil
em que ninguém repara
das rosas cansadas do dia a dia.
José Gomes Ferreira
sábado, 19 de fevereiro de 2011
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Parisienses - 2
À l'
Auberge St. Séverin
.
Também aqui?!
Só encontramos brasileiros!
No avião, no lugar ao lado,
no autocarro para os Invalides,
neste restaurante,
uma família atrás da outra,
nesta mesa aqui mesmo...
Comme partout!
.
O Brasil é grande,
e os brasileiros são muitos!
Auberge St. Séverin
.
Também aqui?!
Só encontramos brasileiros!
No avião, no lugar ao lado,
no autocarro para os Invalides,
neste restaurante,
uma família atrás da outra,
nesta mesa aqui mesmo...
Comme partout!
.
O Brasil é grande,
e os brasileiros são muitos!
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Parisienses - 1
Rendez-vous au...
CAFÉ DE FLORE
.
On se regarde,
on s'évalue,
on se mésure
(à l'age, au poids, à l'euro...),
on s'en fiche de l'autre.
Aquela, enfarda orientalmente,
Estoutra, telefona horizontalmente.
...
A Zé foi aos lavabôs, necessariamente,
eu... rigolo, português e interiormente,
CAFÉ DE FLORE
.
On se regarde,
on s'évalue,
on se mésure
(à l'age, au poids, à l'euro...),
on s'en fiche de l'autre.
Aquela, enfarda orientalmente,
Estoutra, telefona horizontalmente.
...
A Zé foi aos lavabôs, necessariamente,
eu... rigolo, português e interiormente,
Pelo corrimão, corre a minha mão!
Desco a escada,
apressado;
noutros tempos, corria,
saltava.
Hoje,
pelo corrimão, corre a minha mão.
Ah!, este joelho!
(a culpa é, sempre, deste joelho...)
Mas... vá lá!
'Inda apanhei o comboio-metro na estação.
apressado;
noutros tempos, corria,
saltava.
Hoje,
pelo corrimão, corre a minha mão.
Ah!, este joelho!
(a culpa é, sempre, deste joelho...)
Mas... vá lá!
'Inda apanhei o comboio-metro na estação.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Fraternas idades
1. Agora, és tu:
.
(O qu'é qu'eu ia contar? Ah!... já sei:)
-
F. começou a ter falhas de memória. Pensou: deve ser do cansaço!
As falhas de memória começaram a ser mais frequentes. Pensou: isto é capaz de ser da idade!
As falhas de memória começaram a ser em maior número que as lembranças. Pensou: tenho de me tratar!
E foi a um médico amigo. Tipo psiquiatra...
O médico viu-o. Observou-o. Fez-lhe perguntas.
F. lá foi respondendo. Mais ou menos...
O médico passou-lhe uma receita (são todos iguais!) e marcou-lhe outra consulta (são todos iguais!).
F. esqueceu-se.
O médico, amigo..., telefonou-lhe: "Então... esqueceste-te de vir à consulta?"
F. respondeu: "... pois... se não me esquecesse, não precisava de ir consulta!"
O médico, amigo, marcou-lhe outra consulta, para o dia D, às horas H e meia.
.
2. Agora, conto eu:
.
O médico, amigo..., marcou, a F., outra consulta para o dia D, às horas H e meia.
Na manhã do dia D, o médico, amigo!, telefonou a F.: "Bom dia, venho lembrar-te a consulta de logo à tarde... não te esqueceste, desta vez?"
F.: "Não!, não me esqueci... mas desta vez não vou..."
O médico: "Então?..."
F.: "Então!?... não me esqueci... logo, não preciso de ir à consulta!"
.
.
Um abraço solidário, mano-velho!
Na manhã do dia D, o médico, amigo!, telefonou a F.: "Bom dia, venho lembrar-te a consulta de logo à tarde... não te esqueceste, desta vez?"
F.: "Não!, não me esqueci... mas desta vez não vou..."
O médico: "Então?..."
F.: "Então!?... não me esqueci... logo, não preciso de ir à consulta!"
.
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Um abraço solidário, mano-velho!
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
ainda a confusão dos verbos
1. - "... a Europa não "interviu"..."!
Ah! não?!
Ora vejam lá se tivesse intervido... mas qual foi a Europa que não interveio?
Ah! não?!
Ora vejam lá se tivesse intervido... mas qual foi a Europa que não interveio?
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Cenas de um quotiano companheiro
Conversas com torcicolo
Os dois à mesa, almoçando. A conversa a (es)correr, naturalmente.
Ela no fim da sobremesa. Ele a meio do prato e do copo de vinho.
(…)
Ele – … pois… e também me pôs assim, bem disposto, aquele teu comentário no meu blog… mas pareceu-me que trocaste de post. Era mesmo para aquele, sobre o Egipto, que querias escrever aquilo?
Ela – Claro.
Ele – Não era sobre as contas das eleições?
Ela – … não me fales mais de eleições e de números… Estou farta. E não só eu!
Era o que dizes sobre o tempo, na nota sobre o Egipto…
(Há um arrastar de cadeira, e ela levanta-se levando a sua “ferramenta” para o lava-loiça.)
Ele – Ah!... sim. Ainda bem. Mas olha que…
(Ela passa por detrás dele. Ele torcicola, e continua a fala.)
Ele – … mas olha que esse tema, à volta do qual, como tu sabes…
(Ele repara, torcicolando para a esquerda, que ela já está fora de visão e de audição… foi “lá dentro, ao quarto”. Ele cala-se, mete um garfada e bebe uma golada. Ela passa a caminho do quintal)
Ele –… estava eu a dizer que tu também contribuíste para…
Ela (de passagem) – É para isso que conversamos…
(Ela sai. Ele acaba o prato, levanta-se, vai buscar uma tangerina. Que descasca, enquanto a vê, pela janela, a fazer festas na barriga do gato esparramado ao sol. Ela entra pela porta do quintal. Ele torcicola para a ver entrar. Tocam-se, festejando-se, na passagem dela pelas costas dele. )
Ela – Já acabaste? (Tira-lhe os pratos e o copo da frente, e coloca tudo no lava-loiça, onde ele irá actuar na sua tarefa doméstica. Ele acompanha-a, torcicolando agora para a direita.)
Ele – … pois é… Gostei do teu comentário, e agora percebo porque se dirigia àquele post…
Ela (encostada ao lava-loiças) – Foi, na verdade, uma dimensão do tempo, a do tempo histórico, a que me ajudaste a perceber a importância.
Ele – Ainda bem. Acho que é fundamental. Mas para lá chegar, ao apuramento dessa dimensão, as nossas conversas…
(Ele, torcicolando mais, ainda a vê entrar na casa de banho.)
Ela – Vou lavar os dentes e…
(Ele já não ouve o “depois conversamos mais”. Destorcicola e resmunga…)
(Há um arrastar de cadeira, e ela levanta-se levando a sua “ferramenta” para o lava-loiça.)
Ele – Ah!... sim. Ainda bem. Mas olha que…
(Ela passa por detrás dele. Ele torcicola, e continua a fala.)
Ele – … mas olha que esse tema, à volta do qual, como tu sabes…
(Ele repara, torcicolando para a esquerda, que ela já está fora de visão e de audição… foi “lá dentro, ao quarto”. Ele cala-se, mete um garfada e bebe uma golada. Ela passa a caminho do quintal)
Ele –… estava eu a dizer que tu também contribuíste para…
Ela (de passagem) – É para isso que conversamos…
(Ela sai. Ele acaba o prato, levanta-se, vai buscar uma tangerina. Que descasca, enquanto a vê, pela janela, a fazer festas na barriga do gato esparramado ao sol. Ela entra pela porta do quintal. Ele torcicola para a ver entrar. Tocam-se, festejando-se, na passagem dela pelas costas dele. )
Ela – Já acabaste? (Tira-lhe os pratos e o copo da frente, e coloca tudo no lava-loiça, onde ele irá actuar na sua tarefa doméstica. Ele acompanha-a, torcicolando agora para a direita.)
Ele – … pois é… Gostei do teu comentário, e agora percebo porque se dirigia àquele post…
Ela (encostada ao lava-loiças) – Foi, na verdade, uma dimensão do tempo, a do tempo histórico, a que me ajudaste a perceber a importância.
Ele – Ainda bem. Acho que é fundamental. Mas para lá chegar, ao apuramento dessa dimensão, as nossas conversas…
(Ele, torcicolando mais, ainda a vê entrar na casa de banho.)
Ela – Vou lavar os dentes e…
(Ele já não ouve o “depois conversamos mais”. Destorcicola e resmunga…)
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
os verbos que confundem
1. "... o país teria culapsado... " (foi assim que ele disse, mas escreve-se colapsado)
... e único porque foi dito por aquele já se assume como futuro 1º.
... e único porque foi dito por aquele já se assume como futuro 1º.
a confusão verbal
1. - "... nós, em 2009, formámos 1500 doutores por ano..."
e único porque é do 1º e único.
e único porque é do 1º e único.
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