Na Europe1, na sua emissão 1964, Brel falou de Beethoven (que me permito traduzir, por gozo pessoal):
«Estou certo que se vos disser Ludwig!, acrescentarão, a uma só voz: van Beethoven! o gigante, o generoso, mas também o dorido, o solitário, o misterioso Beethoven .
Nas vitrinas das lojas de música do mundo inteiro, nos quartos de alunos dos liceus, e mesmo em t-shirts de estudantes americanos, a sua juba leonina é a mais popular de todos os músicos.
Um desejo apaixonado de liberdade, de verdade, já animava Beethoven quando tinha apenas 17 anos. Escreveu no seu diário: "... fazer o bem onde se possa amar, a liberdade acima de tudo, não faltar à verdade, ainda que seja diante de um trono".
Aqui estão sentimentos que deviam escandalizar muitas cabeleiras empoadas na Alemanha de 1787»
3 comentários:
Fiquei curiosíssima sobre o que terá dito Brel sobre os restantes nomes da lista....
Abreijos
Neste gigante da música sempre me impressionou a coerência entre a sua atitude como músico e como homem.
Admiração, respeito e até, porque não dizê-lo, carinho e amizade, são sentimentos que se misturam e entrelaçam quando oiço o nome Beethoven.
Campaniça
Um homem grande a falar de outro homem grande!
Enviar um comentário