faz de conta que o que é, é!... avança o peão de rei.

...
o mistério difícil
em que ninguém repara
das rosas cansadas do dia a dia.

José Gomes Ferreira

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Para a contracapa (e em complemento à diferença entre amor e cretcheu)

Quando tanto se quer dizer numa palavra,
essa palavra, aparentemente riquíssima,
mostra a pobreza dos conceitos-sinais
que traduzem sentires;
as palavras são pobres
quando tudo pretendem dizer,
porque a complexidade
dos sentires e dos afectos
não podem caber
numa mesma e única palavra.




Extracto do “diário de sentires e afectos”
de um anónimo do século xxi

3 comentários:

Maria disse...

Às vezes o gesto.... sim, o gesto.....
... e as mãos....

Obrigada pela partilha desta estória.
Fico a aguardar outras estórias, lá mais prá frente.....

Até sempre

betinha disse...

Gosto tanto de finais felizes. Inspiram-me.
Obrigada.

GR disse...

Faltam-me as palavras, para dizer o quanto gostei.
Como as tuas palavras sábias, cheias de beleza comovem!

GR