faz de conta que o que é, é!... avança o peão de rei.

...
o mistério difícil
em que ninguém repara
das rosas cansadas do dia a dia.

José Gomes Ferreira

sábado, 1 de setembro de 2007

Contando um (re)encontro neste amor que se conta - 11

Recomeço, reincidência,
ou, em Bruxelas,
a “estratégia da aranha”

Isso foi o que se disseram!

No entanto, no entanto, enquanto ela o dizia, enquanto jurava entre risos e choros comovidos que nunca mais!, a sua cabecinha já estava a engendrar uns esquemas para a levarem a Lisboa (ou lá perto...) o mais depressa possível.


Recomeço, reincidência,
ou, em Lisboa,
a “estratégia da aranha”

Isso foi o que se disseram!

No entanto, no entanto, enquanto ele o dizia, enquanto jurava entre sorrisos e piadas para disfarçar a emoção que nunca mais!, a sua cabeça já estava a pensar, em grande velocidade, se seria possível chegar a Bruxelas antes dela regressar.


Recomeço, reincidência,
ou começar (tudo) de novo?
(cá e lá... ou... lá e cá)


Desligaram. Tinham mesmo de desligar! E em quantos escudos já iria a continha calada (ou bem conversada...)!

Mas também porque estavam com pressa para irem fazer outras coisas.

Pensar nuns planos, confirmar ou rectificar uns horários, pôr uma estratégia em marcha…

3 comentários:

Maria disse...

Ai, mas os protagonistas não têm emenda, mesmo?
Querem ver que agora se cruzam no ar, nem sei a que horas, já que ela tem de ir a Roterdão?
Oxalá não haja lugares nos próximos vôos para Bruxelas..... em nenhuma classe.....

Bem, então até logo....
(hoje o calor aperta, por aqui)

GR disse...

E a saga continua!
Eu fazia exactamente a mesma coisa, corria loucamente para o voo mais próximo!
Mania, de pensarmos com o coração!!!
Depois dá raia!

GR

Anónimo disse...

Morno, morno.
Que contente que estou por vos surpreender... embora só nos meios.
E estes (meios), digo-vos com experiência vivida, são possíveis, reais.
Aliás, repito(-me), não há ficção nascida no vácuo, ou na cabeça do autor, o que é a mesma coisa se o autor quiser narrar coisas com a pretensão de que elas nasceram, apenas, na sua cabeça e não têm raizes no que viveu...