Aquela tertúlia, a que um deles, mais dado a frases e expressões a atirar para a erudição, chamava de geometria variável, juntava-se, há anos, todos os sábados de manhã.
No início, eram apenas homens, mas agora e aos poucos, como já se sublinhou, já tinha outras frequentações. Das desejáveis.
Uma característica que sempre teve a tertúlia foi a da heterogeneidade etária.
Aliás, se dela estivéssemos a contar a história, da sua génese e evolução, depois de apropriada investigação confirmar-se-ia que tudo começara com a tomada daquele espaço pelo Eduardo e pelo avô quando, um ainda com vinte e poucos anos e o outro já lá para os sessenta e muitos, assentaram arraiais por ali, por aquelas mesas, e começaram a atrair amigos para a conversa.
Eram, o Eduardo e o avô, de uma daquelas famílias que dão cor e tom a uma terra, mesmo quando de vila se transforma em cidade mais por conveniências ou manobras dos “políticos” que por razões de ordenamento do território, como dizia o tal confrade da "geometria variável" e coisas assim… como esta do "ordenamento do território".
Eram os dois, avô e neto, uns excelentes conversadores e contadores de histórias. Não fossem eles assim e talvez a tertúlia nunca sequer tivesse vindo a existir.
O avô era magro e seco, um senhor de fina ironia e muito saber, o Eduardo já aos vinte anos tinha um físico que se impunha e provocava muitas das graças que faziam rir as mesas da tertúlia, as mesas adjacentes e outros lugares da terra. E era, adequadamente ao físico, bonacheirão e tinha sempre ditos e dichotes, nem todos com a finura e a elegância de que o avô fazia alarde.
No início, eram apenas homens, mas agora e aos poucos, como já se sublinhou, já tinha outras frequentações. Das desejáveis.
Uma característica que sempre teve a tertúlia foi a da heterogeneidade etária.
Aliás, se dela estivéssemos a contar a história, da sua génese e evolução, depois de apropriada investigação confirmar-se-ia que tudo começara com a tomada daquele espaço pelo Eduardo e pelo avô quando, um ainda com vinte e poucos anos e o outro já lá para os sessenta e muitos, assentaram arraiais por ali, por aquelas mesas, e começaram a atrair amigos para a conversa.
Eram, o Eduardo e o avô, de uma daquelas famílias que dão cor e tom a uma terra, mesmo quando de vila se transforma em cidade mais por conveniências ou manobras dos “políticos” que por razões de ordenamento do território, como dizia o tal confrade da "geometria variável" e coisas assim… como esta do "ordenamento do território".
Eram os dois, avô e neto, uns excelentes conversadores e contadores de histórias. Não fossem eles assim e talvez a tertúlia nunca sequer tivesse vindo a existir.
O avô era magro e seco, um senhor de fina ironia e muito saber, o Eduardo já aos vinte anos tinha um físico que se impunha e provocava muitas das graças que faziam rir as mesas da tertúlia, as mesas adjacentes e outros lugares da terra. E era, adequadamente ao físico, bonacheirão e tinha sempre ditos e dichotes, nem todos com a finura e a elegância de que o avô fazia alarde.
2 comentários:
Se conseguisse colocar um comentário sonoro ouvirias um "ai" de ansiedade por mais um capítulo...
Até aqui é só trocar nomes... menos o do café...
Até mais logo
Gosto da narração!
A apresentação dos personagens, o físico! não é importante, mas acaba sempre por ser criticado, aliás tudo é falado e comentado!
Por acaso agora até que ia um curto!
GR
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