faz de conta que o que é, é!... avança o peão de rei.

...
o mistério difícil
em que ninguém repara
das rosas cansadas do dia a dia.

José Gomes Ferreira

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Contando um (re)encontro neste amor que se conta - 16

Ela,
ainda em repouso no seu labirinto
em cima de rails
.
Recuperada da sonolência, ela resolveu que não valeria muito a pena insistir em pensar e repensar nos pormenores do plano.

Deixou que a sonolência continuasse (pouca terra-pouca terra-pouca terra).



Ele,
em descanso,
recuperando de tantos quilómetros
e canseiras
.
Ele também.

Ele também chegara à fase de deixar que as coisas corressem. Não queria pensar em pormenores…

.
(Tal qual como quem está a contar… o chamado narrador.

Que apenas quer – cá por coisas… - sublinhar o pormenor de que ela iria passar em Bruxelas, entre a Gare Central e o aeroporto de Zaventem, a caminho de Lisboa, quando ele estaria a acordar, fresco e animado, excitado pela surpresa que ela iria ter quando entrasse no apartamento… se entrasse - isto digo eu que narrador sou!)

3 comentários:

Tanita disse...

Eu aqui a pensar com os meus botões e com a minha menina, ainda sem nome: "Mas nunca mais se encontram???"

Maria disse...

Ora aqui está a questão.... ela pode ir directa da Gare Central para Zaventem....
... aí nem sabe que ele "aterrou" de automóvel em Bruxelas.... daí eu querer saber das horas... dela....

Até amanhã, uma abreijo de uma leitora chata

Anónimo disse...

Chata? Exigente. E ainda bem.
Pois pode ir da Gare Central a Zaventem (algumas vezes o fiz...) mas chegará a tempo? Esta é a questão!
E tu perguntaste as horas... dele, não foi?

Quanto a ti, Tanita, essa tua menina (ainda) sem nome quando nascerá? E podes ir-lhe contando que quem se procura sempre se encontra!