Assim se passaram uns dias de tréguas. Tudo calmo na calmaria do tempo. Com a ajuda de umas leves brisas que se levantaram e que fizeram com as noites tivessem ficado mais frescotas, após a mudança de lua.
Mas acontece que a lua muda muito, e a que veio depois recuperou o muito calor e os dias (e as noites!) convidativos para umas banhocas.
O que veio contribuir para que, no começo daquele fim-de-semana, a casa se tivesse enchido de amigos, com o "parque de estacionamento" e os modestos cómodos esgotados. Depois de um jantar prolongado pelo esvaziamento de uma boa dezena de garrafas do bom tinto e muita conversa e risota, tudo adormeceu sem se lembrar de qualquer eventual banhito nocturno, até porque, logo às chegadas, os corpos tinham sido castigados com mergulhos e braçadas.
Tudo dormia, na casa e anexos, sem lembrança de piscina. Mas, lá fora, tinha havido quem se lembrara da piscina. Ou houve para quem o calor foi mais forte que o sono.
E lá pelas 3 da manhã rebentou um burburinho dos diabos. Primeiro, foi o barulho lá fora, vindo da piscina. Gritaria, luta.
Depois, foram todas as pessoas da casa a acordarem, a chamarem-se uns pelos outros, a sairem dos quartos como se fosse de tocas e a aparecerem nas figuras mais cómicas… se cómica pudesse ser a situação. E de facto era!
Os pijamas e as camisas de dormir, as ausências de pijamas e de camisas de dormir, ou só de partes de pijamas e de camisas de dormir, eram adereços de uma movimentação anárquica em encenação de teatro de "vaudeville", à Feydeau.
Houve desorientação, encontrões, gritos, até todos se encaminharem em ordem dispersa e apressada, com as vestimentas ou os “fardamentos” atamancados, para o “palco” da piscina de onde vinha a origem de toda aquela bagunçada.
Mas acontece que a lua muda muito, e a que veio depois recuperou o muito calor e os dias (e as noites!) convidativos para umas banhocas.
O que veio contribuir para que, no começo daquele fim-de-semana, a casa se tivesse enchido de amigos, com o "parque de estacionamento" e os modestos cómodos esgotados. Depois de um jantar prolongado pelo esvaziamento de uma boa dezena de garrafas do bom tinto e muita conversa e risota, tudo adormeceu sem se lembrar de qualquer eventual banhito nocturno, até porque, logo às chegadas, os corpos tinham sido castigados com mergulhos e braçadas.
Tudo dormia, na casa e anexos, sem lembrança de piscina. Mas, lá fora, tinha havido quem se lembrara da piscina. Ou houve para quem o calor foi mais forte que o sono.
E lá pelas 3 da manhã rebentou um burburinho dos diabos. Primeiro, foi o barulho lá fora, vindo da piscina. Gritaria, luta.
Depois, foram todas as pessoas da casa a acordarem, a chamarem-se uns pelos outros, a sairem dos quartos como se fosse de tocas e a aparecerem nas figuras mais cómicas… se cómica pudesse ser a situação. E de facto era!
Os pijamas e as camisas de dormir, as ausências de pijamas e de camisas de dormir, ou só de partes de pijamas e de camisas de dormir, eram adereços de uma movimentação anárquica em encenação de teatro de "vaudeville", à Feydeau.
Houve desorientação, encontrões, gritos, até todos se encaminharem em ordem dispersa e apressada, com as vestimentas ou os “fardamentos” atamancados, para o “palco” da piscina de onde vinha a origem de toda aquela bagunçada.
4 comentários:
Mais um capitulo cheio de ritmo.
Penso que a nova piscina era também um bom pretexto para a casa se encher de intelectuais e despreocupados burgueses, onde agradáveis tertúlias davam ainda lugar para deliciosas provas de bons vinhos e conhecer novos amigos.
Aos olhos dessas fugazes visitas, qualquer vulto boiando numa piscina às 3:00 h da madrugada, só poderia ser de um intruso com maus instintos ou pior ainda, de um aldeão muito atrevidote!
Será que o destemido madrugador levará um louvor ou um raspanete?
É o Zé? ou o amigo Toino?
O “Amigão” irá desvendar esta contenda.
GR
Por razões de ordem pessoal, vou antecipar a publicação do próximo episódio. É uma questão de "ginática" com o tempo sempre escasso, e que estou estendendo tirando horas ao sono. Não quero é faltar aos compromissos que tenho, talvez sobretudo comigo. E um deles é este de levar a estória até ao fim, nesta sua forma de edição.
Por isso, aí vai o próximo capítulo... Com o enorme reconhecimento para com a GR, que tem sido excepcional no apoio a este "devaneio" (muito sério... para mim), mas que, felizmente, não só. Só que outros estímulos e apoios não se tornam explícitos, ou tão explícitos. A todos estou grato e tornam o meu compromisso (comigo...) válido e interessante.
Isto é mesmo um apontamento na madrugada...
Bom dia!
Reconheçamos que o visitante mais não fez que proteger a casa (piscina) no amigo.
Pobre Toino, mesmo na calada da noite foi apanhado!
Contudo, mais uma vez o “Amigão” demonstrou-lhe o afecto, respeito e compreensão que tanto lhe falta. Conheci muito de perto crianças assim, tão carentes! Não só de carinho, mas, sobretudo de palavras.
Lindíssima história!
É para mim um grande privilégio conhecer pessoalmente o autor (bastante madrugador)!
Bjs,
GR
Por engano coloquei aqui este comentário, quando deveria ser no capitulo 7.
Já o coloquei no devido lugar.
As minhas desculpas.
GR
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