Neste sobe-e-desce, neste vai-vem pela família que foi a minha, entra, agora, uma escada. A escada do quintal dos meus avós maternos. E se escrevi que a família foi a minha, sinto algum mal-estar por ver que os tempos dos verbos têm de ser conjugados no passado. A família que foi a minha…
Qual é, hoje, a minha família? A companheira, os filhos, os meus e os que como meus quero e que parecem apostados em que fique a família por aqui.
Ainda a Casimira. A Casimira que, nesta “foto de família”, está ao colo do meu pai, na escada de ferro que descia da cozinha dos meus avós maternos até ao pequeníssimo quintal, com porta para o pátio e uma outra para a oficina do sr. Pires, onde eu me perdia a ver as fotografias dos jogadores de futebol coladas nas paredes.
Esta será, talvez, a foto mais completa da “minha família”. Que foi.
Os meus avós maternos, com o meu avô a espreitar, logo acima a minha avó paterna, e os três casais que as três irmãs formaram. A Guilhermina numa segunda tentativa, que da primeira saíra a Casimira e tivera incidentes que dariam para muitas histórias. Se eu as conhecesse…
Mas o mais interessante da foto é, talvez, a presença da minha avó Maria José, que nela está porque teria ido do Zambujal a Lisboa para o casamento do filho que nesse dia se realizou. O dele com a Judite, meio escondida entre os ombros do “noivo” e do cunhado, o “tio Adrião”, como de seu costume todo emproado e apoiando a minha tia Guilhermina, inevitavelmente no topo da escada.
Falta a referência especial aos noivos. Sim, porque esse dia 10 de Junho foi o dia de casamento das duas irmãs Judite e Ermelinda. O que já em si é uma boa história.
Falta na até agora legenda da foto, a minha tia Ermelinda e ao outro noivo do dia, o meu tio Cardoso, de quem tantas histórias ante(s)passadas há para contar. E a elas chegarei…
Olho a foto e revivo os personagens, de que só a Casimira está viva.
Observo a forma como os personagens se dispõem e nessa disposição de definem. A minha mãe é bem, das três irmãs, a que, também por mais nova ser, a que mais escondida está. Com vocação para ser a que dava o nome às criadas das peças de teatro. Mas só quem melhor a conheceu sabe o que ia lá por dentro…
Qual é, hoje, a minha família? A companheira, os filhos, os meus e os que como meus quero e que parecem apostados em que fique a família por aqui.
Ainda a Casimira. A Casimira que, nesta “foto de família”, está ao colo do meu pai, na escada de ferro que descia da cozinha dos meus avós maternos até ao pequeníssimo quintal, com porta para o pátio e uma outra para a oficina do sr. Pires, onde eu me perdia a ver as fotografias dos jogadores de futebol coladas nas paredes.
Esta será, talvez, a foto mais completa da “minha família”. Que foi.
Os meus avós maternos, com o meu avô a espreitar, logo acima a minha avó paterna, e os três casais que as três irmãs formaram. A Guilhermina numa segunda tentativa, que da primeira saíra a Casimira e tivera incidentes que dariam para muitas histórias. Se eu as conhecesse…
Mas o mais interessante da foto é, talvez, a presença da minha avó Maria José, que nela está porque teria ido do Zambujal a Lisboa para o casamento do filho que nesse dia se realizou. O dele com a Judite, meio escondida entre os ombros do “noivo” e do cunhado, o “tio Adrião”, como de seu costume todo emproado e apoiando a minha tia Guilhermina, inevitavelmente no topo da escada.
Falta a referência especial aos noivos. Sim, porque esse dia 10 de Junho foi o dia de casamento das duas irmãs Judite e Ermelinda. O que já em si é uma boa história.
Falta na até agora legenda da foto, a minha tia Ermelinda e ao outro noivo do dia, o meu tio Cardoso, de quem tantas histórias ante(s)passadas há para contar. E a elas chegarei…
Olho a foto e revivo os personagens, de que só a Casimira está viva.
Observo a forma como os personagens se dispõem e nessa disposição de definem. A minha mãe é bem, das três irmãs, a que, também por mais nova ser, a que mais escondida está. Com vocação para ser a que dava o nome às criadas das peças de teatro. Mas só quem melhor a conheceu sabe o que ia lá por dentro…
5 comentários:
bonitas fotos ,saludos desde españa........
Continuo a seguir atentamente a história da família. É curioso como a "hierarquia" ficava registada nas fotos...
E que tal uma peça de teatro?? Personagens de sobra já tu tens...
A POI A DO!!! (a sugestão da Justine, claro) Mia
Linda fotografia.
Muito numerosa era a tua família. Como conheces bem as suas histórias, os seus segredos.
GR
Enviar um comentário