faz de conta que o que é, é!... avança o peão de rei.

...
o mistério difícil
em que ninguém repara
das rosas cansadas do dia a dia.

José Gomes Ferreira

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Ou é da minha cabeça ou é da qualidade do carapuceiro

No final de uma realização cá pelo burgo, em que participei e de que publiquei umas tantas notas de reflexão por minha conta e risco, acabo de ler um outro balanço, que se diz não o ser, e em que estão observações pertinentes, particularmente sobre a necessidade de melhorar as formas de organização para que futuras e semelhantes iniciativas sejam mais e melhores participadas, mobilizem quem habitualmente não o é e tem tanto para dar.
No entanto, esse mesmo escrito está mesclado por profusas considerações sobre os "outros", os que teriam participado a mais, ou demais, ou mal, ou... sei lá o quê.
Aqui e ali, nessa prolixidade de situações que, a serem justas e consequentes, reduziriam um "bom congresso" a um encontro dos seus correligionários com as "massas" para as trazer ao seio, descobri intenções de endereço. E, com a minha constante preocupação auto-crítica, procurei ver se alguma das carapuças me servia. Talvez, quem sabe... Mas nenhuma me serviu. Poderá ser da minha cabeça, tão deformada ela está. Ou, então, será da má qualidade do "carapuceiro" que, querendo "servir-me", viu baldados os denodados esforços por não encontrar a medida certa!
Por outro lado, como não lhe quero dar importância - para além da que têm, ou poderiam ter, as pertinentes observações que se perdem no emaranhado das intenções agressivas do foro psico/psiquiátrico -, aqui coloco este mero exercício estilístico. De literatura, ou polémica, do cordel.
Não vale mais. E é muito!

2 comentários:

Justine disse...

Está óptimo, como exercício estilístico. Mas não só...

GR disse...

A qualidade do carapuceiro poderá ser duvidosa.
O teu exercício estilístico é uma certeza, MAGNIFICO!

Bjs,

GR