O que sei, ou do que me lembro, é que chegava a uma bomba de gasolina e pedia ao trabalhador com o emprego de nos atender “20 litros, por favor” (sempre fui assim, educadinho… e para toda a gente).
O trabalhador metia os 20 litros, e enquanto estes iam entrando no depósito, limpava o pára-brisas, perguntava que eu queria que ele visse o nível do óleo e da água.
Pagava com uma nota de 100 escudos, isto é, mais ou menos uma moedita de 50 cêntimos, e seguia viagem com o depósito quase cheio.
Depois, depois houve aumentos. Mas coisa pouca em relação àqueles que, de vez em quando, nos surpreendem nestes tempos de hoje em que estamos em inflação controlada, ou até de deflação, e de salários em perda continuada de poder de compra.
2. Nesses tempos de antes, que tão longe estão e de que não guardo saudades nenhumas a não ser as que de mim e em mim tenho, um amigo que nunca percebi bem se era muito irónico ou muito pouco inteligente (qu’é isto?) dizia-me “comigo, estão os gajos lixados… comigo não ganham eles um tusto… meto sempre o mesmo… chego à bomba e digo meta-me aí 100 escudos, e ando até dar…”.
E acho que o que pensava ter ouvido em primeira mão é estória velha…
Ah! pois é…
1 comentário:
Quase vale a pena ir almoçar a Montemor para ir encher o depósito a Badajoz... e voltar...
:)))
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