Assepticamente, calçam de luvas as mãos que nos vão manusear partes internas, interiores.
Depois, enluvadas, as mãos mexem em tudo o que está à mão, no próprio corpo e nas proximidades, tossem, espirram, assoam-se, protegendo-se com as mãos e delas se servindo para o que preciso for.
Isto antes de introduzir as mãos - de luvinhas calçadas - nos nossos íntimos.
Valham-nos os anti-corpos naturais!
.
[E lembro-me, saudoso, da dra. Cesina Bermudez que, entre duas espreitadelas para dentro da mãe dos meus filhos, remexia o refogado no fogareiro de petróleo e ajeitava a desajeitada trança (ou era carrapito?). Que mulher inesquecível!]
2 comentários:
Tu hoje estás inspirado...
Beijo.
“Com as mãos tudo se faz e se desfaz”
Bjs,
GR
Enviar um comentário