faz de conta que o que é, é!... avança o peão de rei.

...
o mistério difícil
em que ninguém repara
das rosas cansadas do dia a dia.

José Gomes Ferreira

sábado, 26 de julho de 2008

OPA CIDADES - 1

Ourém, 24 de Julho de 2008

Acabáramos de almoçar. Sardinhas como era de uso à 5ª feira, dia de mercado.
“Vou ali comprar o avante!...”, disse eu.
“Nós vamos ali à Lena Borda d'Água... também por causa do relógio…”. E foram. A Zé, a Bela, o Toino Andrade, a Mariana e o Armando.
Comprado o jornal, tentei recuperar a companhia, com passagem pela Camélia, onde o João abrira a porta e ficara de guarda à loja… que clientes nem vê-los.
Fiz o caminho que julguei ser o acertado. Nada. E a relojoaria ainda nem estava aberta.
Tinha ido por umas ruas, vim por outras, dando esparsas boas-tardes a raras gentes. Ninguém da minha.
Fechado o circuito, fui à livraria ao lado. Talvez lá tivessem ido… Qual quê? Aberta mas deserta. Fui ao café que é central. Deserto estava.
Refiz o itinerário e entrei noutro café que não é central mas fica em caminho. "Às moscas" e deles... nada.
A dois passos, já estava aberta a relojoaria... mas cheguei tarde. Tinham acabado de sair. Ainda deu para cumprimentar pai & filha. Mas acelerei e apanhei-os em fim de rota de regresso.
Reagrupados, tinha um guião completo para uma curta-metragem. Com um título (e sub-título):
À procura dos invasores da cidade morta
– até à 5ª feira!...

2 comentários:

Maria disse...

Deve ter sido uma bela sardinhada...
E agora que tens o guião, decerto não faltarão os actores...
:))

Anónimo disse...

Foi muito boa a sardinhada e a companhia também.

Campaniça