As azinheiras
e eu a vê-los passar...
Outrora era assim.
No cimo das azinheiras apareciam virgens a pastorinhos que às suas sombras se acolhiam.
Outrora, mas mais cerca, de azinheiras que não conheciam a idade se serviram para Grandola cantar e para ser dado o sinal de avançar.
Hoje, assim seria se azinheiras houvesse e pastorinhos à roda delas a crescer (e virgens para aparecer),
Hoje, assim seria se azinheiras houvesse e pastorinhos à roda delas a crescer (e virgens para aparecer),
e hoje assim seria se Zeca azinheiras cantasse para que o povo mais ordenasse (e não ordenhado fosse...).
O que vale é o que está em stock... Além da bem-aventurança da descoberta dos coletes amarelos com riscas laterais, que a legislação impôs para os condutores em “panne”, e que foram adoptados pelos peregrinos em trânsito. Pelas vias, e à margem das vias, e fora das vias. É um ver se t'avias. (o que vale é o que há-de vir!)
O que vale é o que está em stock... Além da bem-aventurança da descoberta dos coletes amarelos com riscas laterais, que a legislação impôs para os condutores em “panne”, e que foram adoptados pelos peregrinos em trânsito. Pelas vias, e à margem das vias, e fora das vias. É um ver se t'avias. (o que vale é o que há-de vir!)
Desordenados nos caminhos, ordenhados no destino.
Todos e todas de amarelo riscado. E alguns de cajado.
Ah! as massas...
Quando a rebelião das ditas?
Todos e todas de amarelo riscado. E alguns de cajado.
Ah! as massas...
Quando a rebelião das ditas?
14 de Maio de 2006
3 comentários:
Não será, enquanto forem por esses caminhos de amarelo vestidos. E baços por dentro...
E ainda não viste nada. Deixa chegar o 15 de Agosto, e os emigrantes todos!!
'Tá difícil, a rebelião...
Para quando a rebelião?
Pergunta de dífícil resposta, por mim por ti por nós:-seria já!
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