Já depois de encerrada a xafarica, ainda dei uma volta antes de dar as voltas às chaves que encerram tudo deixando-nos de fora e de partida. Até ao nosso regresso.
E, procurando um "danado" que me anda a faltar aos encontros, vim encontrá-lo em sítio onde raro o procuro, e por onde também s'alberga.
Lá estava, com última presença em dia chamado de fiéis defuntos. Com esta "sentença" por oferta:
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sentença
hão-de morrer os poetas, como morrem os outros
e os loucos. e tu, que és só e tudo o que és,
hás-de morrer não tarda, a bem ou a mal, por bem
ou por mal. matar-te-á o tempo, se nada antes. s. d’o.
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(em almanaque de ironias menores)
2 comentários:
que textículo mórbido, pá. e sentencioso. vê-se logo que não é coisa de danado. é de desgraçado, isso, sim. pobre coitado.
Os Poetas não morrem!
Os loucos serão recordados!
Só os outros, os que em vida infernizam todos os que nunca morrerão, esses morrem! os manipuladores, difamadores, corruptos, os sem vergonha! esses sim, morrem!
Tapados com a mortalha do esquecimento!
É a Sentença dos vivos!
GR
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