Às mães (e não só) desses filhos...
Às mães daqueles filhos (e filhas, que também as há que abundem) que me fazem desabafar a vós ofendendo,
o meu pedido de perdão.
Por muita culpa que tenhais no cartório, pelo que lhes destes a beber com o leitinho materno e eventualmente nefastas educações e exemplos,
o meu pedido de perdão.
Por muita culpa que tenhais no cartório, pelo que lhes destes a beber com o leitinho materno e eventualmente nefastas educações e exemplos,
não mereceis expiar as culpas que só deles (e delas) são.
Tendes as vossas, mas dai a chamar-vos o que, por culpa deles, vos chamo não há justificação. Por isso, perdão vos peço.
Mas deveis compreender, e apelo faço à vossa tolerância, que é demais.
Mas deveis compreender, e apelo faço à vossa tolerância, que é demais.
E um homem, não sendo de pau, também não pode aguentar o que, nem que de ferro fosse, aguentaria. Assim, acontece que, por vezes, me excedo face aos excessos em que se comprazem os filhos (e filhas) que vossos são.
Que outro nome lhes chamar, sem vos atingir ou a vós, ou aos respectivos conjugues, que, na mor das vezes, também não justificam, por comportamentos seus ou aparências suas, os epítetos que, procurando a eles, aos tais, atingir, anatematizam as esposas (e os esposos) que fieis lhes serão? O que, acrescento, é pena porque não mereceriam eles essa mercê da vossa fidelidade.
Que outro nome lhes chamar, sem vos atingir ou a vós, ou aos respectivos conjugues, que, na mor das vezes, também não justificam, por comportamentos seus ou aparências suas, os epítetos que, procurando a eles, aos tais, atingir, anatematizam as esposas (e os esposos) que fieis lhes serão? O que, acrescento, é pena porque não mereceriam eles essa mercê da vossa fidelidade.
Pelo que: também junto daqueles e daquelas que terei já, injusta e involuntariamente, insultado como conjugues, por causas e comportamentos apenas serão imputáveis ao outro conjugue em caso de não haver comunhão de adquiridos,
me penitencio. Mas de longe, a respeitosa distância...
Perdoai-me todas e todos.
Perdoai-me… mas aceitai que a catarse é necessária, é mesmo indispensável, e chamar-lhes, aos vossos filhos e conjugues, o que eles são, uns bandalhos, é pouco. Não alivia os humores.
No entanto, prometo-vos que vou tentar conter-me em vossa intenção.
Perdoai-me todas e todos.
Perdoai-me… mas aceitai que a catarse é necessária, é mesmo indispensável, e chamar-lhes, aos vossos filhos e conjugues, o que eles são, uns bandalhos, é pouco. Não alivia os humores.
No entanto, prometo-vos que vou tentar conter-me em vossa intenção.
Mas, anuí, tendes cá cada filho (e cada filha) e cada esposa (e cada esposo) que só mesmo…
bom!... contive-me!
4 comentários:
Não te sabia de penitências, mas esta até vale a pena! Pela ironia, pelas ideias bem entretecidas, e pela contensão...
Entretanto, para não "pecares",mas também para não rebentares, podes ir utilizando incultos, patifes ignorantes,merdosos,arrogantes, prepotentes,medíocres,e, em muitos casos, até criminosos, sem ofender a família :))
E todos mandam e desmandam na CMO e quejandas instituições??? Ainda bem que fizeste este desabafo tão contido. Vale por ti e por mim que, um destes dias não me contenho e ainda insulto todos esses filhos e filhas, não apenas na geração imediatamente anterior mas em todas as precedentes. Por agora e porque o fizeste tão bem e me permitiste um certo "desafogo" contenho-me... muito grata.
Será que:o tempo vai ajudar a resolver este problema Nacional?
Ou será melhor exigir medidas aos responsáveis?
Afinal os responsáveis, nem são assim tantos!
Disseste tanto em tão pouco espaço, e tão delicadamente, será que:os visados vão ouvir, entender, perceber,decifrar,e actuar? oxalá!
Abraço
José Manangão
LOOOOOLLLL
Grande Sérgio. Um verdadeiro cavalheiro com quem não merece.
Beijinhos
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