As noites, as escassas horas em que o horário e o cansaço me obrigam a procurar repousar e dormir, estão a ser, nestes últimos dias, aquilo que parece que têm de ser e o contrário do que deveriam para de sono e repouso serem.
Adormeço, com dificuldade e quando a tal me obrigo, adormeço a pensar no que ficou por fazer, e na manhã acordo, se acaso dormi, com algumas muitas ideias “arrumadas”, como apontamentos a passar a limpo e a desenvolver. E apresso-me a saltar para aqui, para a “escrita”, para que as ideias não se percam, não se atropelem com as coisas do dia-a-dia.
Mas, antes, tive de vestir qualquer coisa por cima do corpo, logo tive de tratar da refeição do Mounti (primeira e exigida tarefa), de ir à casa de banho, de ao menos preparar o meu pequeno-almoço (que adio para mais daqui a bocado…), de abrir as cortinas, de espreitar o tempo que faz lá fora, de esperar que este computador cumpra, lento, lento, todo o seu percurso para ficar operacional. Impaciente e receoso porque… às vezes...
E quantas ideias trazidas da cama já fugiram?
Não, não vou ver se há “correio” nocturno, se amigos comentaram os “posts”. Antes, vou fixar – aqui e já! – as ideias que ainda não se perderam, as que resistiram ao que foi este despertar no caminho e no tempo para aqui chegar.
Sobre a tão significativa “ficha de prestador de serviços” para a Global Notícias Publicações, S.A., que li antes de apagar a luz, sobre esta crise do capitalismo que explodiu e que, dizem eles…, nem é recessão, sobre a “mosca tonta” que imito, à volta do problema solúvel que é a dolorosa dissolução da Som da Tinta que estou a tratar com a impotência de um génio perante uma equação insolúvel, sobre umas “merdices” do Juventude Ouriense, e os insultos e as calúnias, e a maldade e a mesquinhez, sobre a “venda especial”, hoje, do Avante!, talvez sobretudo, decerto sobretudo, sobre as frases com que quero arrancar para mais umas páginas do “livro”, agora que já passei o Rubicão, ou o “cabo das tormentas” da prisão, dos interrogatórios, da tortura, da cadeia, do ”tribunal plenário”, da saída de Caxias, do ”depois”, sobre este diário interrompido. Sobre esta luta contra o tempo, contra o ser como estou, contra este caos que quero controlar, sobre tudo. Sobre tudo o aqui fixado, e o mais que falta, e que tem de ser tratado, desenvolvido, nos seus lugares e suportes físicos, materiais.
Quanto vai ficar por fazer, primeiro adiado, depois esquecido ou ultrapassado?!
Adormeço, com dificuldade e quando a tal me obrigo, adormeço a pensar no que ficou por fazer, e na manhã acordo, se acaso dormi, com algumas muitas ideias “arrumadas”, como apontamentos a passar a limpo e a desenvolver. E apresso-me a saltar para aqui, para a “escrita”, para que as ideias não se percam, não se atropelem com as coisas do dia-a-dia.
Mas, antes, tive de vestir qualquer coisa por cima do corpo, logo tive de tratar da refeição do Mounti (primeira e exigida tarefa), de ir à casa de banho, de ao menos preparar o meu pequeno-almoço (que adio para mais daqui a bocado…), de abrir as cortinas, de espreitar o tempo que faz lá fora, de esperar que este computador cumpra, lento, lento, todo o seu percurso para ficar operacional. Impaciente e receoso porque… às vezes...
E quantas ideias trazidas da cama já fugiram?
Não, não vou ver se há “correio” nocturno, se amigos comentaram os “posts”. Antes, vou fixar – aqui e já! – as ideias que ainda não se perderam, as que resistiram ao que foi este despertar no caminho e no tempo para aqui chegar.
Sobre a tão significativa “ficha de prestador de serviços” para a Global Notícias Publicações, S.A., que li antes de apagar a luz, sobre esta crise do capitalismo que explodiu e que, dizem eles…, nem é recessão, sobre a “mosca tonta” que imito, à volta do problema solúvel que é a dolorosa dissolução da Som da Tinta que estou a tratar com a impotência de um génio perante uma equação insolúvel, sobre umas “merdices” do Juventude Ouriense, e os insultos e as calúnias, e a maldade e a mesquinhez, sobre a “venda especial”, hoje, do Avante!, talvez sobretudo, decerto sobretudo, sobre as frases com que quero arrancar para mais umas páginas do “livro”, agora que já passei o Rubicão, ou o “cabo das tormentas” da prisão, dos interrogatórios, da tortura, da cadeia, do ”tribunal plenário”, da saída de Caxias, do ”depois”, sobre este diário interrompido. Sobre esta luta contra o tempo, contra o ser como estou, contra este caos que quero controlar, sobre tudo. Sobre tudo o aqui fixado, e o mais que falta, e que tem de ser tratado, desenvolvido, nos seus lugares e suportes físicos, materiais.
Quanto vai ficar por fazer, primeiro adiado, depois esquecido ou ultrapassado?!
10 comentários:
Dizer-te que são dias?
Pois são.
Mas são os dias nos nos obrigam a ter, assim.....
.... dias que nos obrigam....
(não gosto de erros...)
Algo fica sempre por fazer,porque optamos pelo que nos parece mais importante, não é? O resto, o que se vai esquecendo, ou ultrapassando, não deveria ser causa de angústia...
Como dizia o Bento de Jesus Caraça:
se não temo o erro é porque estou sempre pronto a corrigi-lo. Mas aquilo, maria, nem era um erro, era uma gralha que se tornou numa redundância.
Angústia? Talvez... ando à procura de palavras que traduzam estados de espírito. Não fiquei de todo satisfeito com esta, ó justine...
Mais, talvez, alguma ansiedade. Viver em ou com ânsias. Sei lá.
Passa...
Olá Sérgio. Como é bom ler os teus escritos e ouvir as tuas palavras. Fazem-nos sempre reflectir e dão-nos mais um bocadinho de força. Agora que te descobri aqui, vou continuar a "visitar-te" para continuar a aprender contigo.
UM BRASILEIRO PORTUGUÊS!
Bem-vindo! Fiquei mesmo contente com a visita... embora me esteja a dar um trabalhão tentar descobrir quem és tu.
Aqui, ficciono, "faço" coisas que me dão gozo (ou não), "pinso" e "sintencio".
NO meu outro blog anonimosecxxi.blogspot.com, aí publico outro tipo de posts, mais para a reflexão política.
Aparece por lá
“Agitação dos Dias”, correm tão rapidamente!
Por vezes penso que a semana tem os dias roubados, hoje é domingo e amanhã já é sábado.
Mas os teus dias são diferentes, uma riqueza cultural e social, de braço dado com o despertar, se é que adormeces!
Dias que só um Resistente aguenta!
(muito bem primeiro é para o Mounty!)
GR
Não gastes mais "massa cinzenta" que bem precisas (precisamos) dela. O BRAZILEIRO aqui se apresenta: é o Brasileiro filho (porque também há o Brasileiro pai), e é Ribatejano de gema, ali mesmo no meio da lezíria. Ah e já visitei o teu ouro blog.
Um abraço!
Este português! Queria dizer
"outro blog".
Mais um abraço!
Estás identificado! E eu todo contente!
E há Brasileiros netos.
Um grande abraço... onde caibam todos e todas os/as Brasileiros "mesmo no meio da lazíria".
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