Em "Moçambique", primeiro foram algumas amostras dos "bichos", daquela natureza exuberante do "Parque Krüger". Aliás na República de África do Sul... mas de Moçambique é a cidade, a capital - Maputo. Também aqui trarei algumas amostras. E começo por duas que muito me impressionaram.
No "forte", na parte baixa da cidade, no pátio interior, a estátua equestre de António Enes, para ali retirada do largo de Lourenço Marques onde pontificava, e tudo bem,,, e dois paineis de Leopoldo de Almeida, um retratanto a ocupação do território, a que daria o título-legenda a glorificação da barbárie,
e outro sobre a rendição de Gungunhana (Ngungunhane, que este era o seu nome), a que chamaria a humilhação a fio de espada.
Senti vergonha ao ver aquelas "patrióticas" (e artísticas) imagens. Porque a minha condição de homem e de português não nasceu comigo e continuará depois de mim com o que cá ficar após a minha passagem.
3 comentários:
.... em nome da expansão da fé e do império.....
Mas, muitas vezes o feitiço vira-se contra o feiticeiro. Ainda bem que esses paineis não foram destruídos porque ajudam a perceber melhor a brutalidade do colonialismo e as marcas que deixou na história (e não só) do povos que foram colonizados.
Os painéis estão perfeitos (em cima, á dtª), o pormenor da mão e dos cavalos.
O painel do Ngungunhane é de veras humilhante! Sobretudo para nós, ainda hoje.
O meu primeiro pensamento foi, porque não destruíram?
A Campaniça, deu-me a resposta (como sempre correcta).
GR
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