faz de conta que o que é, é!... avança o peão de rei.

...
o mistério difícil
em que ninguém repara
das rosas cansadas do dia a dia.

José Gomes Ferreira

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Da mesa do canto...

... observando em < (brechtiano) tipos & cromos ficcionados:

1. Qual a diferença entre o falar sozinha daquela senhora ali, e que por isso tomam por tonta, e este meu gatafunhar na toalha de papel, esquecido da comida. Se calhar, se eu fosse analfabeto ou iliterado, dizia em voz alta isto que estou escrevendo...

2. Naqueloutra mesa está uma "troika" de gente sem idade. Não sei de quem a mulher é mulher, qual é o filho, ou o primo, ou só o vizinho, e qual é o seu homem. Ou será que estou mesmo a trocar tudo e ela é filha do que mais me pareceu, primeiro, ser seu filho, ou primo ou apenas o vizinho que veio com eles "à vila" ajudá-los a tratar de coisas, talvez de heranças e partilhas, talvez de. Estão fora do seu aquário - dois mais que um -, a boiar no mar da burocracia e das iniquidades. Das que não chegaram ainda às aldeias.

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