Uma vez, um amigo telefonou-me.
Parecia aflito.
- "É pá!, preciso que me dês um conselho..."
- "... não dou!..."
- "... é pá!... mas tu és meu amigo..."
- "Pois sou. Não dou é conselhos a ninguém, e muito menos a amigos..."
- "Porra!... és sempre o mesmo... mas queria uma opinião tua..."
- "... pois sou... sempre o mesmo... Uma opinião minha? É pá, é p'ra já!, à tua inteira disposição... ora diz lá o qu'é que se passa... ou vamos beber um copo?..."
(...)
Parecia aflito.
- "É pá!, preciso que me dês um conselho..."
- "... não dou!..."
- "... é pá!... mas tu és meu amigo..."
- "Pois sou. Não dou é conselhos a ninguém, e muito menos a amigos..."
- "Porra!... és sempre o mesmo... mas queria uma opinião tua..."
- "... pois sou... sempre o mesmo... Uma opinião minha? É pá, é p'ra já!, à tua inteira disposição... ora diz lá o qu'é que se passa... ou vamos beber um copo?..."
(...)
4 comentários:
Nunca te conheci como conselheiro...
... já como 'opinador', sentado à mesa com o tal de copo à espera de ser bebido...
Bem, acho que estou mesmo é com saudades de uma amena cavaqueira (sem cavacos) e de um copo para quebrar esta abstinência forçada...
Beijo.
Isso de "conselheiros" não é uma profissão?! Que eu saiba, quem precisa de conselheiros são os presidentes que não sabem ou não têm tempo para pensar naquilo que dizem.
- Se tu fizeres aquilo que eu digo gostarei de ti!
- Então faz isso tu para gostares de ti próprio!
Um abraço aconselhável
Importante, a distinção!
Ri-me ao ler-te.
Mas que sorte tem o teu amigo, uma opinião tua é sempre um grande privilégio.
Bjs,
GR
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