- Bom dia, vizinha!
- Deus o salve…
- Frescote, hem?
- Pois ‘tá. E inda agora no rádio diziam que lá p’ró Algarve as praias estão cheias…
- É... Têm estado. E aqui o sol vai levantar.
- E atão… tão cedo cá por fora?
- Vim tratar de umas coisas da rega… vai até à missa?
- Vou ver se Deus (disse assim, com D) me ouve... s'Ele existe. (disse assim, com E)
- Ó vizinha!... se ele existe?
- Deus o salve…
- Frescote, hem?
- Pois ‘tá. E inda agora no rádio diziam que lá p’ró Algarve as praias estão cheias…
- É... Têm estado. E aqui o sol vai levantar.
- E atão… tão cedo cá por fora?
- Vim tratar de umas coisas da rega… vai até à missa?
- Vou ver se Deus (disse assim, com D) me ouve... s'Ele existe. (disse assim, com E)
- Ó vizinha!... se ele existe?
- Eu cá acredito que sim...
- Se a vizinha acredita que existe, ele existe para si.
- Lá está o vizinho c’as suas coisas. Olhe qu’Ele existe...
- Boa missa! E fale-lhe alto. (se fosse ela a escrever, ou se ela escrevesse, teria escrito Lhe)
- E olhe que vou rezar por si.
- ‘Brigadinho!
- Se a vizinha acredita que existe, ele existe para si.
- Lá está o vizinho c’as suas coisas. Olhe qu’Ele existe...
- Boa missa! E fale-lhe alto. (se fosse ela a escrever, ou se ela escrevesse, teria escrito Lhe)
- E olhe que vou rezar por si.
- ‘Brigadinho!
3 comentários:
Lá estás tu com as tuas conversas, ao domingo, logo de manhã...
Bom dia!
Não notaste que o dia te correu bem hoje? Olha se não fosse a vizinha a rezar por ti...:))
Adorei escutar esta conversa.
Deste mais trabalho à vizinha, agora não só tem que rezar por ela, como por ti.
Bj,
GR
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