- Cada um no seu labirinto. À procura de saídas, cada um sem lobrigar a porta de cada um dos labirintos que dá para o largo aberto e amplo e claro e arejado dos encontros e da solidariedade.
- Cada um no seu novelo. A catar nos nós dos fios emaranhados, cada um enrolado no seu novelo sem reparar no fio livre e solto que o poderia conduzir, cada um, ao espaço onde tecer a teia com os fios livres e soltos dos novelos dos outros.
- Cada um no seu galho. Em equilíbrio instável, tentando não cair, cada um tão concentrado que distraídos todos da árvores e dos outros ramos dela, onde outros, nos seus galhos, se equilibram dificilmente, quando todos (ou muitos) poderiam estar em ramos mais altos e mais fortes, e chegar, entre-ajudando-se, aos frutos e aos raios de sol.
faz de conta que o que é, é!... avança o peão de rei.
...
o mistério difícil
em que ninguém repara
das rosas cansadas do dia a dia.
José Gomes Ferreira
o mistério difícil
em que ninguém repara
das rosas cansadas do dia a dia.
José Gomes Ferreira
segunda-feira, 22 de março de 2010
Cada um e Todos
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Para isso nos encaminharam, para a solidão, que pode ser o contrário da solidariedade! É preciso muita força para sair do labirinto...
(Excelente texto)
Enviar um comentário