Antes dos ramos nus e secos, onde restam presos pedaços apodrecidos de fruta não colhida, neste final de outono ainda há folhas que resistem, teimando em vestir as árvores. Merecem o nosso olhar e que se registe a sua perene idade.Numa outra árvore, talvez mais exposta. talvez mais frágil, algunas poucas folhas prendem-se aos ramos como se à vida se prendessem. Como se a vida prendessem.
E uma, lá bem no alto, é o símbolo, o estandarte, a bandeira resistente. Contra as núvens carregadas de chuva. Uma folha, uma só, que a chuva que cair, ou o vento que soprar, irá atirar por terra. Até à primavera que virá como se adivinha nuns botões que já se mostram.
4 comentários:
É triste mas belo, o jardim nesta época!
Esperemos então a escondida Primavera!
A bela resistente!
Os pequenos borbotos nos ramos escondem o segredo do florescer. Sempre.
Bjinhos
E mais flores e folhas, mais frutos, mais encontros de amigos e mais vida, sempre mais vida...
De cada folha que cai cumprindo o seu ciclo de vida nascerá um fruto. Pode não ser nessa árvore, mas um fruto nascerá.
Belo post!
Beijo
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