faz de conta que o que é, é!... avança o peão de rei.

...
o mistério difícil
em que ninguém repara
das rosas cansadas do dia a dia.

José Gomes Ferreira

domingo, 29 de julho de 2012



Esta é uma das duas vezes do dia em que o relógio, de que ainda não mudei pilha (há quantos meses?), está certo!
E calhou olhar para ele na hora certa!

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Vermelho... de todas as cores que vermelho sejam


Quantas conexões a partir de uma beleza colorida (a duas, ou três, ou multi-cores...).

E nada é tão fácil como parece ser, sobretudo se se procurarem analogias humanas. É que nós, seres humanos que somos, mudamos em cada momento e, nessa mudança permanente, deveríamos continuar a ser, sempre, o que éramos antes de o deixarmos de ser.

Até porque todo o mundo é composto de mudança, como espalhou por dez cantos um zanaga lu(i)sitano

O vermelho vivo é sempre vermelho enquanto vivo, mesmo que vá mudando de tons e sons com o tempo, ou a idade. O que é o mesmo sem ser igual, ou tal-e-qual. E, sem fugir às analogias que nos interpelam e arrepelam, falso seria se, para aparentar não mudar de cor, tom ou som, o ser humano deixasse de ser vermelho (ou) vivo.

Assino e sublinho. A amarelo que é a cor dos sublinhados do que mais vermelho (e vivo) se quer.


quarta-feira, 11 de julho de 2012

Avô observado por avô observador

Os olhos semicerram-se
ficam dois riscos risonhos
porque todo o rosto se ri

É um emigrante em Orly
é um avô com os netos!

segunda-feira, 2 de julho de 2012

A QUESTAO

... a questão que está  em questão desde que estamos no estado em que estamos...

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Papel rasgado

Encontrado no meio de papeis a rasgar (um de cada vez...), e que talvez já esteja para aí em qualquer sítio:

Quando me falam em TAC
Logo acuso o toque
Dá-me uma espécie de crac
E sinto que vou a reboque

A reboque do que resta do SNS
Entre enxaquecas e constipações
Saltando o grito de SOS
Se a coisa pode ter complicações

terça-feira, 19 de junho de 2012

As conversas que...

A conversa com o camarada e amigo foi igual a tantas desde há tempos,
de camaradagem, amizade e inteira concordância no que não nos dizemos...

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Em o compadre

Um sobressalto de raspão:

Será que estou errado...
e esta é que é a human(a)idade?
Não pode ser!

Mais um canto... o do compadre

Mais um canto com toalhas de papel para nelas preencher cantos. A juntar a outros. Até perfazerem dez cantos lusidianos?
Este canto é o de o compadre, ao lado da casa do... Diogo!
Num recanto/bairro de Lisboa.

Já aqui vivi nas núvens. Que hoje carregadas estão. De raios e coriscos. Mas de que outra maneira poderia ser?
Que passem as tempestades, que não sejam mais que borrascas!

Todos nós precisamos de ajuda... e sentimo-lo. E alguns de nós têm a forte fraqueza de o dizer.
Mas a ajuda de que cada um precisa só pode ser do "outro", do "outro" que da nossa ajuda precisa.
E esquecemo-lo por tão necessitados de ajuda estarmos. Pelo que o "outro" fica sem a ajuda de que precisa... e nós sem ajuda ficamos.  

Está um bocado retorcido?
Queria fazer um desenho... mas tenho de aprender a técnica.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Assim se cumprem os dias

Assim se cumprem os dias,
uns atrás dos outros,
de carreirinho, todos iguais.
Todos com 24 horas,
todas elas diferentes.
Umas asSIM,
outras aNÃO,
outras ASSIM-ASSIM.

Assim se cumprem os dias,
uns atrás dos outros,
seguindo-se sem parar, todos diferentes.
Todas com 24 horas,
todas elas iguais.
Cada um, mais uma/menos uma,
numa soma que diminui,
sendo tantas
a caminho de não ser nenhuma.

Aproveitemos os dias,
aproveitemos as horas
vivendo todos os dias, todas as horas
que nos é dado viver.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Cantinho

Um homem é o que foi e o que outros o fizeram ser.
Tá dito!