faz de conta que o que é, é!... avança o peão de rei.

...
o mistério difícil
em que ninguém repara
das rosas cansadas do dia a dia.

José Gomes Ferreira

domingo, 11 de junho de 2017

BREF!...

Bref!*

Breve,
breve me misturarei
no infinito tempo,
que é nada,
que é tudo!

Breve?
Aliás…
sempre breve fui,
desde sempre que fui e sou:
um passar único, irrepetível;
breve sempre,
mesmo e ainda quando o tempo era todo
… ou nenhum… ou sem medida.

Procuro que fique
a marca, a dedada, a pegada,
ainda que não reconhecida,
ainda que esquecida como minha
… mas que minha será,
Porque será do breve tempo em que fui.

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* - à la Brel, dit-elle... 
... mas não!, ou talvez sim...
... quantos milhões mais terei plagiado
nesta única – e breve – maneira

de dizer o mesmo que tantos disseram?

1 comentário:

Justine disse...

Sabes que sim, que a toada é breliana, o tema também, e igualmente o rigor. Muito bom.