faz de conta que o que é, é!... avança o peão de rei.

...
o mistério difícil
em que ninguém repara
das rosas cansadas do dia a dia.

José Gomes Ferreira

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

De repente mente

Gerir os mo(vi)mentos

Aproveitar
os minutos
os segundos
os momentos
nos movimentos a fazer
na vida

para
em todos os momentos SER,
ser humano
na corrente
na torrente
no fluir
da vida ainda a viver

depois dos outros
entre os outros
antes dos outros.

só depois de "espremer isto"
é que fui lavar a loiça...

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Quem se/meia, es/colhe

SE/MENTEIRA

Tens de es/colher
o que semeaste.
Eu já es/colhi
o que semeei!

se (não) ment(i)e

La solitude

4 a uma mesa.
3 a falarem (ou a enviar mensagens) ao telemóvel
(e eu a escrever isto)

Na mesa ao lado, um casal,
2 mais evidentemente sós:
ele, a ler o Correio da Manhã
(de uma ponta à outra),
ela... calada e muda,
ausente e humilhada.

E o Leo Ferré a "conversar"
cá dentro de mim:
sou doutro país, doutro bairro,
doutra latitude...
Pois... La solitude

domingo, 3 de novembro de 2013

Perante a... reforma do Estado

Sair de dentro de mim,
saltar para fora do ego!

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Sintimentes

Vivo vizinho da casa (ou lugar) onde a santa foi (a)par(ec)ida. 
Como ela, não faço milagres!
&-----&-----&
Trabalha, enquanto é tempo!
&-----&-----&
Não esqueço nada, mas a tudo me vou habit(u)ando. Fazendo de monge com aquilo de que este é feit(i)o... de hábito.
&-----&-----&
Não te iludas, iludir(-se) é viver as desilusões antecipadamente.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Actualizando (de 24 de Julho... e pela avenida de Ceuta)

Passos a passos, portas a portas, (es)cavaco a (es)cavaco...
até quando, Catilina?

De dívida em dívida,
de dúvida em dúvida,
de desgoverno em desgoverno,
de juro em juro,
de troika em troika
(troikando e rindo),
de avaliação em avaliação,
de passos em falso em passos em falso,
de portas abertas em portas abertas,
de cavaco em cavaco
(relvas já foi,
gaspar já foi,
álvaro já foi,
outros já foram,
outros irão ou não),
de salvação em salvação,
(de d.sebastião em d.sebastião)
de Luís XIV em Luís XIV,
de privatização em privatização,
de destruição em destruição,
de especulação em especulação,
de mentira em mentira...
até à dívida impagável,
até ao desastre final (?)

OU

de chumbo constitucional em chumbo constitucional
de protesto em protesto,
de manifestação em manifestação,
de luta em luta
até à revolução fatal
(para eles!...)

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

no retorno

Já me falta o tempo!
... para aproveitar 
(e dar a aproveitar)
tudo o que me deu o tempo,
que tão largo foi que já tão pouco me resta

sábado, 3 de agosto de 2013

Olhem que não fui eu...

Nas minhas vizinhanças de criança e enquanto andei pelas escolas como estudante, o meu nome próprio era raro, para não dizer que Sérgio havia só um, eu e mais nenhum (no liceu até me arranjaram a alcunha de Sargeta, não com intenções malévolas - acho eu... -  mas por causa da raridade do nome.). 
Depois, foi-se vulgarizando o nome, e para tal contribui pois fui padrinho de alguns Sérgios, em certos casos ficando-me a dúvida se a escolha privilegiava o nome ou o padrinho. E, para compensar alguma eventual incerteza quando à bondade de quem me chamava Sargeta, tenho a alegria da amizade de quem me trata por Serioja.
Vem isto a propósito de ver o meu nome - e completo: Sérgio Ribeiro - pelas  ruas da amargura. O acaso de folhear um jornal desportivo, trazido por um amigo e vizinho, deu-me a conhecer que um tal Sérgio Ribeiro foi alvo sanções drásticas, na sua profissão, decerto por drásticos crimes cometidos. Destarte (por essas malas artes), Sérgio Ribeiro tem de dizer adeus ao ciclismo profissional, modalidade em que, ao ganhar etapas, já suscitara alguns mails de parabéns a mim dirigidos por amigos que, sabendo que isso de andar de bicicleta foi chão que já deu uvas há muitas décadas, gostam de brincar comigo.
Tenho pena... 
Tenho pena de não ter ganho etapas nessas voltas que se dão por aí, pelas estradas da vida, e do Sérgio Ribeiro que o conseguiu o ter feito de maneira que mancha o nome que é comum de dois (e mais do que de dois). 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Hom'Eça!

As vezes apetecem-me "habilidades" destas... ou d'Eças.

O Expresso está a fazer uma campanha Eça é que é Eça, mais sobre Os Maias!

Achei graça a esse título genérico de Eça agora:


para Maias, assinalando os Maias ou menos 125 anos da 1ª edição d'Eça livro.

E, desafiado, resolvi dizer Hora Eça, venham Maias d'Eças p'Eças!.

Feita a gracjnha, depr'Eça me despeço.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Passo a passo, porta a porta, cavaco a cavaco... até quando, Catilina?

De dívida em dívida,
de dúvida em dúvida,
de desgoverno em desgoverno,
de juro em juro,
de troika em troika
(troikando alegremente),
de avaliação em avaliação,
de passos em falso em passos em falso,
de portas abertas em portas abertas,
de cavaco em cavaco
(relvas já foi,
gaspar já foi,
álvaro já foi.
outros irão ou não),
de salvação em salvação,
de destruição em destruição

até à dívida impagável
até ao desastre final
até à revolução fatal
(para eles...)