faz de conta que o que é, é!... avança o peão de rei.

...
o mistério difícil
em que ninguém repara
das rosas cansadas do dia a dia.

José Gomes Ferreira

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Quantos dias PAbril? - 16

 16) "Velha Chica" - Waldemar Bastos; várias versões, por diversos autores. Cantada entre amigos antes da Independência de Angola. Publicamente,  só depois.

Waldemar dos Santos Alonso de Almeida Bastos é um cantautor angolano que nasceu na província do Zaire, em janeiro de 1954. Após a independência deste país em 1975, rumou a Portugal para escapar à guerra civil. Waldemar Bastos considerava a sua música um reflexo da sua própria história e das experiências que a compõem. Trabalhou com nomes como Chico Buarque, Dulce Pontes, David Byrne, Arto Lindsay e Ryuichi Sakamoto, entre outros, com a Orquestra Gulbenkian, a London Symphony Orchestra e a Brazilian Symphony Orchestra. Tinha os Bee Gees e Carlos Santana como referências. Em 2001, foi o único intérprete não fadista a cantar na cerimónia de trasladação de Amália Rodrigues para o Panteão Nacional, em Lisboa. 

Faleceu aos 66 anos em Lisboa, no ano passado.

 

"qual era a razão daquela pobreza, daquele nosso sofrimento? Xé menino, não fala política"

" somente fez uma cubata com teto de zinco"

"Xé menino, quando morrer, quero ver Angola e o Mundo em paz!"   ou

"Xé menino, posso morrer, já vi  Angola independente"

                                    Partilhem, comentem, critiquem.

Gabriel Lagarto

Duas arrepiantes versões:

https://www.youtube.com/watch?v=Kl8mLhXyGis


 https://
www.youtube.com/watch?v=QR19CA6WXRk



1 comentário:

Maria disse...

O WBastos chegou a colaborar com a Ass. Port. Angola. É um arrepio ouvi-lo cantar a Velha Xica.
Abraço.