11.11.11! Não haverá outro.
A única hipótese será 12.12.12!
faz de conta que o que é, é!... avança o peão de rei.
...
o mistério difícil
em que ninguém repara
das rosas cansadas do dia a dia.
José Gomes Ferreira
o mistério difícil
em que ninguém repara
das rosas cansadas do dia a dia.
José Gomes Ferreira
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Ambos os três...
Estávamos a lanchar. Um lanche rapidinho. A falar de nós, de gente amiga e da luta.
De repente, naturalmente..., vem à baila outra gente.
- O quê?, o Seguro ou o Passos Coelho... e então o Sócrates... não me digas que tens saudades?!
- Vamos lá a ver... são bem diferentes, ambos os três
- Com'assim?
- Atão!... o Tó Zé e o Pedro são daquela massa... só podiam ser o que são, iguais na carreirinha dos jotas (com ou sem dê), mas diferentes porque, a um, não o vejo na linha JSD-PSD e, ao outro, não o vejo na linha JS-PS. Parecem ter saído do forno, mas de fornos diferentes, um ao lado do outro.
- 'Tou de acordo... mas onde é que metes o Zé "filósofo"?
- Bem... o Zé é outra coisa. Esse tanto poderia ter saído de um forno como do outro. Ou então de um forno só dele. É de outra fornada... terá é tinho azar no tempo em que foi cozido. Cozeram-no!... Mas, ou me engano muito, ou mas ainda ouviremos falar dele, nem que seja de "face oculta"...
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Quando "fazia a cama"...
Quando "fazia a cama",
senti uma grande vontade
- enorme, densa, tensa, intensa -
não de a fazer... mas de a desfazer
e de nela me meter,
à espera que a chuva venha a parar
e que o dia comece, enfim, a clarear...
E vim p'raqui escrever,
enquanto os pingos mais grossos
tamborilam nas claraboias,
e vou tomar duche,
e vou vestir-me,
e vou para Lisboa,
que não é coisa boa...
Há compromissos,
há tarefas para cumprir
... não sou capaz de fugir!
senti uma grande vontade
- enorme, densa, tensa, intensa -
não de a fazer... mas de a desfazer
e de nela me meter,
à espera que a chuva venha a parar
e que o dia comece, enfim, a clarear...
E vim p'raqui escrever,
enquanto os pingos mais grossos
tamborilam nas claraboias,
e vou tomar duche,
e vou vestir-me,
e vou para Lisboa,
que não é coisa boa...
Há compromissos,
há tarefas para cumprir
... não sou capaz de fugir!
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