Tenho de partir para outra. Mesmo que a outra seja... Nova Iorque. Ou o Zambujal!
Parece que fico agarrado às viagens feitas. Saboreando-as com a ajuda das fotos e das recordações que elas me trazem.
Não que as outras coisas não vão acontecendo, mas o esvaecer do vivido nestas últimas viagens tem sido (talvez) demasiado lento. Sobretudo S. Tomé, Vietname, Nova Iorque. Uma pulsão a empurrar para falar de, para escrever sobre. Para mais, partilhada. Lembras-te de...? E então quando...?
É bom, mas como tudo que é bom, é preciso não abusar. Por isso, já foi posto o ponto final (o que não quer dizer definitivo...) nas novaiorcadas do anónimo, vou agora colocá-lo aqui. Talvez com uma do cordel que melhor ficaria como reflexão lenta no anónimo. Deixá-lo...
O caso é que, no jardim das esculturas do MoMA há um pequeno lago. Logo junto à cabra do Picasso dos nossos encantos e repouso e convívio. Pois nesse lago, na tão imitada Nova Iorque, que tanto precisa de imitar para se adornar com um passado de séculos e séculos antes de Hudson e dos holandeses, há quem atire moedas como se em Roma estivesse. E uma senhora ali petrificou, marmorizada, não se sabe bem se no gesto turístico de atirar moedads para o pequeno lago, se no esforço para recolher algumas que outros tenham para lá atirado. Ela ali está. Toda nuínha, rechonchuda, em posição incómoda e em risco de "ir ao banho".

Ela ali está. E eu vou partir para outras. Não sem antes contar o que me fez sorrir, e que foi ver um puto, não sei de que nacionalidade mas bem impregnado do novaiorquismo à tio Patinhas, no afã de mergulhar o bracito na água e de retirar moedas do lago e, às mãos cheias, as ir levar à família, ali discretamente a um canto e, também sorridente como eu, muito compreensiva... e metendo as moedinhas nos bolsos!
3 comentários:
Será da crise?
:)))
Vê lá se fazem outra viagem, porque gosto destas crónicas...
Beijo
Oh Maria, é mal a gente possa...só para o S te dar crónicas, claro:)))
Criança inteligente!
As moedinhas sempre devem fazer mais jeito nos bolsos dos progenitores do puto.
Adoro as tuas (nossas) viagens, voamos também contigo.
Mas já contaste tudo? nã!!!
Bjs,
GR
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