Bref!*
Breve,
breve me misturarei
no infinito tempo,
que é nada,
que é tudo!
Breve?
Aliás…
sempre breve fui,
desde sempre que fui e sou:
um passar único, irrepetível;
breve sempre,
mesmo e ainda quando o tempo era todo
… ou nenhum… ou sem medida.
Procuro que fique
a marca, a dedada, a pegada,
ainda que não reconhecida,
ainda que esquecida como minha
… mas que minha será,
Porque será do breve tempo em que fui.
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* - à la Brel, dit-elle...
... mas não!, ou talvez sim...
... quantos milhões mais terei plagiado
nesta única –
e breve – maneira
de dizer o mesmo
que tantos disseram?
1 comentário:
Sabes que sim, que a toada é breliana, o tema também, e igualmente o rigor. Muito bom.
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