Ao comando, o pai. De braços (e gestos, e tudo... como a sua vida) musculados, duros.
Em frente, indiferente, o filho. Com duas linhas em vez de braços a terminarem em polegares... a polegarem um telemóvel.
Ao lado do pai, a mãe. Calada. Atenta. A tentar "pontes". Insegura, inquieta, na procura (inútil) de equilíbrios e sorrisos.
No canto recanto, palco escondido, a filha. À margem (talvez em França ou mais longe). De calções e maquillage suposta ou imaginadamente provocadores (para quem?).
no XICO
2 comentários:
É triste ser emigrante.
Estão no seu país de origem, sentem falta do país que lhes dá pão.
Estão no país do trabalho, têm saudades do país que lhe deu o ser.
Ao fim de muitos anos, são da terra de ninguém. Cidadãos desajustados.
GD BJ,
GR
Grande "retrato", um pouco angustiante...
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